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Black Friday e Seus Direitos.


Chegamos com muito custo e várias incertezas no mês de Novembro e mesmo diante da retomada da economia e mais incertezas que pairam no ar, o assunto mais comentado após as eleições e a pandemia, é a bendita da Black Friday ou seria Black Fraude? Somos turbinados na televisão, nas redes sociais, no rádio e nas ruas com uma vastidão de promoções, mas até que ponto podemos crer nesses valores tidos como “presentes”?


Primeiro, uma pequena explicação, Black Friday trata-se de uma campanha de vendas a qual obviamente não foi criada em nosso País, mas sim nos EUA e lá acontece sempre na última sexta-feira do mês e lá realmente as promoções existem e os valores são realmente com descontos. Aqui em nosso querido Brasil, aonde cada um quer levar uma pequena vantagem sob o próximo, as promessas são de descontos, em alguns casos, pouquíssimos, de até 80% em produtos de todas as categorias.


Mas por exemplo e eu vou falar, algumas empresas falam em descontos, porém, na verdade não passam de ilusões, eles aumentam o valor, concedem um desconto e o preço final é tido como nossa, olha só, baita descontão, só que não.


O intuito desta campanha não é apenas agradar os consumidores, mas o principal objetivo é o de inflar as vendas e fazer com que os consumidores antecipem as compras de Natal, mas venhamos e convenhamos, esse ano o Papai Noel, o qual esta no grupo de risco, dificilmente irá aparecer, então esse desconto, espera-se seja bem generoso.


A Black Friday teve início em nosso País em 2010 e ganhamos fama lá fora, mas não por imitar os americanos, mas sim por ser chamada a nossa campanha de "Black Fraude", isso mesmo, fraude, pois muitas lojas por exemplo, pegam um valor já praticado e colocam neste dia como se fosse uma oferta. Exemplo: um televisor que já custa R$2.300,00, colocam na Black Friday com uma placa imensa: "De R$4.000,00 por R$2.300,00, porém, esse televisor já custa este preço, então trata-se de uma fraude e não uma oferta, e, acreditem, muitos consumidores caem e ainda se sentem felizes por isso.


Além disso, sofremos com a lentidão dos sites, o erro ao clicar no carrinho de compras e a famosa maquiagem de preços, como o exemplo que citei acima. É como ir para o litoral em um feriado prolongado, você terá de ter paciência e ainda pode sofrer danos em seu veículo, se é que me entendem ou até mesmo na sua saúde, com o nervoso e dor de cabeça que poderá passar depois.


Outro golpe aplicado aqui no Brasil são os famosos fraudadores, os quais se passam por lojistas falsos, bem como aqueles que tentam invadir sites oficiais, então é sempre bom tomar cuidado e se certificar-se de que realmente o site acessado é aquele da loja e se o cadeado verdinho que aparece lá em cima está fechado, se não estiver ou se não existir, tome cuidado.


Verifique sempre no site do Procon informações detalhadas sobre a Black Friday, inclusive os sites que costumam trazer problemas anualmente nesta data. Outro canal que você pode verificar também é o Reclame Aqui.


Enfim, tome cuidado com promoções falsas, metade do dobro, vendas casadas e ofertas que na verdade não existem, deixe a pressa de lado e pesquise, às vezes vale mais a pena.


Vale ressaltar que todas as regras de uma compra e venda comum, vale para a Black Friday da mesma maneira, seja em relação à trocas, arrependimento e tantas outras.



E se mesmo assim você tiver problemas este ano, use os canais de reclamação, tais como o Procon de sua Cidade e o Reclame Aqui ou até mesmo este advogado que vos escreve, o qual pode dar um descontão Black Friday nos honorários (gimenezadvocaciaadv@gmail.com).





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